terça-feira, fevereiro 21, 2006

 

Sobre U2 e Picasso

"And it's true we are immune
When fact is fiction and TV is reality
And today the millions cry
We eat and drink while tomorrow they die"
Sunday Bloody Sunday - U2
Esse final de semana surgi com mais uma das minhas mirabolantes teorias, sexta a noite você se encontra embriagada na Delta e começa a falar de U2, heis que percebe a indubitável verdade: U2 e Picasso tem mais em comum do que sua vã filosofia havia sonhado até então.
Uns dirão ser efeito do álcool, mas a verdade nua e crua é que ele (divindade etanóica mor) me ajudou a colocar esses dois ícones da cultura mundial juntos mas eles já estavam ligados há muito tempo.

Explico-me. Picasso teve 3 fases: azul, rosa e cubista. A azul plena de ideologia, estudos da vida e crítica, é nela que nasce Guernica. A fase azul do U2 já acabou, foi o começo da carreira, tempos de luta pela Irlanda e pela paz mundial refletidas diretamente nas letras das músicas - hoje o Bono atua de forma bem diferente, está lutando de forma mais prática e menos musical. Na fase azul do U2 surgem Sunday Bloody Sunday, New Year's Day, Where the Streets Have no Name e por aí vai.

Ao gravar o POP U2 entrou numa fase de transição que os guiou aos fantásticos How to Dismantle an Atomic Bomb e All That you Can't Leave Behind que pertencem à fase cubista e mais conhecida, mais popular, mais famosa.

Em algum momento mais pra frente eles entrarão na fase rosa, estável mas meio sem gracinha perto das outras duas apesar de dar um espanco na maioria do mercado.

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