segunda-feira, março 27, 2006

 

Informal

At first I was afraid I was petrified
Kept thinkin´ I could never live without you by my side
But then I spent so many nights
Thinkin´ how you did me wrong
And I grew strongAnd I learned how to get along
And so you´re back from outer space
I just walked in to find you here with that sad look upon your face
I should have changed that stupid lockI should have made you leave your key
If I´d´ve known for just one second you´d back to bother me
Go on now, go walk out the door
(Gloria Gaynor - I will survive)
*
Sábado foi dia de levar a Rê e a Bárbara pro mal caminho, aproveitei pra embalar a nova alma arroz-de-festa do Fá em uma balada que é a cara dele. Fomos todos conhecer o Informal em teoria um bar gay, mas tinha tanto hetero lá dentro que pra mim soou só como balada alternativa. Indico fortemente que você vá lá ontem! Por que o lugar é MARAVILHOSO!
*
Amei o lugar, o bar é um máximo e fico muito triste de só ter ficado sabendo de sua existência agora. O bar é uma casa com sofazinhos baixinhos, umas mesas, um deck e televisão ligada tudo isso contribui muito pra criar um clima de festa de república. As bebidas são boas e o preço é bem acessível, dentro da balada tem uma lojinha brechó, super fashion, super in, por vezes super brega, mas que eu amei.
*
A banda toca dentro do armário - sacou o trocadilho?!?!?. Sábado tocou uma banda de "Eletro-punk-pop" vinda lá de Fortaleza, excelente desde as performances de pin up do vocalista "menino com cara de menina que parece menino" - vulgarmente conhecido como andrógeno - que poderia facilmente ser confundido com um personagem de Aeon Flux - do desenho e não do filme - até as música carregada de guitarras e letras fortes com uma leve batidinha techno ao fundo. Despiroquei na pista, dancei sozinha, abduzida pelo som, louca.
*
Há muito não dançava assim, só baladas gays tem esse efeito sobre mim. Como eu sei que os homens não estão olhando pra mim e que a mulherada não é o que quero eu me acabo, fico toda suada, melada, nojenta e é fantástico. Ali, além dos gays tinha o fato de que eu estava acompanhada e os vários heteros do lugar - depois de tirar os mundrugos sobrava um par deles ainda - estavam muito ocupados curtindo o lugar pra olhar pra mim.
*
E como eu não perco uma oportunidade de pagar mico dessa vez não podia ser diferente.... lá se vai Maíra pra fila unisex do banheiro - adoro ver homem sofrendo com fila de banheiro, vingança - espera, espera, espera, entra quase mijando nas calças e OPS! A "alcinha" de silicone da calcinha estourou!!! Ninguém merece!!! Dei o menor nó que pude e voltei pra balada, né! Fazer o que?
*
Mas um único mico no banheiro é pouco e no final da noite volto pra fila, dois garotos esperam na minha frente, uma das portas abre e num gesto de cavalheirismo o primeiro da fila me sede o seu lugar, mas a porta em questão não fechava e eu estava sozinha. "Obrigada, mas vou esperar essa cabine porque esse trava e a outra não fecha", "Tá, beleza então!". Nisso eu fiquei ali, me torcendo com o outro garoto esperando minha vez. "Tem certeza que vai naquela cabine". "Tenho, porque?". "Olha as sombras em baixo da porta...". Wohoooo! Amigos que caliente... dava pra ver o vai vem fervoroso e o cheiro de tesão fluindo no ar. Nossa! A porta abre e lá vou eu embuída de toda a minha coragem já que era a única cabine que fechava direito, sai o cara e eu vejo uma mão na pia, espero sair o segundo cara. Entro e num surto de Monica Geler catei o papel e fiz o meu melhor pra limpar o cubículo. Da próxima vez levo meu Veja e um bucha! Ehehehe! Mas tá beleza, fica pra história.

This page is powered by Blogger. Isn't yours?