quinta-feira, maio 18, 2006

 

PHODA!

É. Com "ph" mesmo... Essa semana tá bem difícil. Deposi de ficar 1 semana na cama as coisas se acumularam e o trabalho tá punk. Passo quase 6 horas por dia no telefone com o Canadá, ao fim de cada dia minhas pobres orelhinhas tão um caquinho.
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Sabe quando dá vontade de jogar TUDO pro alto e ir fazer aquilo que você sonhou na infância? Pois é, ando assim. Queria ligar o foda-se, fazer minha malinha e ir pra Europa vadiar uns 6 meses e depois arrumar um emprego. Mas na hora H me falta culhão.
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Enfim, durante minha enfermidade li muito. treminei "Cem Anos de Solidão", li meu Saramago novo e aconselho "Intermitências da Morte" pra todos. Ainda deu tempo de ler "Memórias de Minhas Putas Tristes" - que é realmente triste e faz a gente refletir sobre a solidão, o amor e o vazio - e comecei o fantástico "Mentiras no Divã" - que é muito bom e me deixou ainda mais intrigada pra ler o outro livro do mesmo cara que ue estava paquerando na livraria ha meses, "Quando Nietzche chorou".
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Ler normalmente diminui um pouco a minha vontade de mandar tudo às favas porque me ajuda a relativizar e rever as coisas que me desanimam, mas dessa vez foi diferente. Como tudo que eu lia falava de solidão e eu estava presa em casa sem telefone me senti só, muito só. Todo essa solidão me embuiu de um vontade louca de fazer coisas.
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Lembrei do Dr. Green (eu amo E.R.). Quando ele vê que não tem volta e vai mesmo morrer ele vai lá e pula de paraquedas, muda pro Havaí, fica com as filhas, manda a chefe tomar no cu... Só não queria ter que esperar um doença em fase terminal pra fazer isso.
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Nesse ponto entrei nos meus sonhos mega utópicos e queria ser terrorista pra bombardear esse mundo com esses sisteminha de merda. A tecnologia, a globalização, a velocidade da informação e toda essa porra deveriam trazer conforto, permitir que trabalhássemos gradualmente menos... antagonicamente notamos que isso é um sonho distante. Muito distante.

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