sexta-feira, junho 16, 2006

 

Auto Afirmação Alheia

No último post estava buscando desesperadamente por auto afirmação alheia. Culpa do Carl Oullet que não gostou de mim. Como pode alguém não gostar de mim? Eu sou tão linda e fofa. Num é me achar, você poderia facilmente não gostar de mim, mas as pessoas da categoria mães, pais e colegas distantes de trabalho sempre se sente afagadas pela minha simpatia braisleira inabalável. Ele deve ser amigo da Carol Cheng!!! Só pode ser.

Mas a questão primordial nesse momento é saber se você entende a sutil diferença entre auto afirmação, afirmação alheia e auto afirmação alheia. A primeira é clara, vêm de dentro. A segunda é aquela que é indiferente porque se você tem a primeira já tem e não precisa da segunda e se tem não primeira não vai passar a tê-la por causa da segunda. Já a terceira é aquela que motiva a existência da primeira e propcia na posibilidade positiva da segunda. Sacou?

Foi nessa incansável busca e recorrendo ao voyerismo literário que escrevi tudo aquilo. E o efeito... ah o efeito... Digamos que acalentou minha alma que mesmo não sendo meu melhor momento eu finalmente tenha escrito algo, após meses de seca, que no dia do Juízo Final me permita dizer "SIM, a blasfêmia é minha."

 

Fala tanto e não tem título!?!?!

"Você tem duas orelhas e uma boca pra ouvir mais e falar menos"
Dito popular repetido em nível de "muito-mesmo-e-daí?" pela minha mãe.
*
Tô precisando falar sobre um monte de coisas, mas as palavras simplesmente não vêm, Quando finalmente acho alguma que encaixe vomito idéias sem fim. É como um brain storm que não leva a lugar nenhum. Giro em ciclos. Viciada em café, e trabalho, em sexo. Amando a vida, o cheiro do cabelo dele, a textura da pele. Saudade. Muita saudade. Cadê a porra da foto que me mostra a cor desse sentimento de vazio? Onde está aquela musica que capta a essência da morte. Na vida. Da não vida. Corre. Mais rápido, mais rápido. Tá tocando pagode. Bate na madeira, três vezes, três vezes, três vezes. Voe. Mais alto. Seja Fernão. Gaivota. Fuja. Do trabalho, da ingratidão, da solidão. Casmurro. Mesquinho. Mordaz. Chore. Mais forte, mais intenso, mais triste. Grite. Dance. Pule. Sorria, você está sendo filmado. Entendeu?

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