quarta-feira, novembro 08, 2006

 

Regime Quase Ditatorial

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Tinha tanta coisa pra falar e colocar pra fora, queria tanto escrever, explodir, transcender. Mas teria sido anti-tudo tirar o verbo do condicional para o presente do indicativo. Anti-ético, anti-profissional, anti-social. O caos é produtivo, o ócio criativo, a dor dilacerante, a tristeza cortante. Adjetivar não é certo, mas é o possível. Corrigir é fora de mão, abusado, ousado, proibido, subversivo.
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Calaram minha boca e não foi com um beijo. Tiraram meu brilho no olhar. Me roubaram a vontade de acordar, nunca a de comer, que essa cresce para matar a única coisa que me alimenta: ânsia. De vômito, de vida, de amor, de solidão, de paixão, de lascívia.
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Ainda assim me resta o sonho, que não morre nunca nas pessoas idealistas. Surrealistas. Eu eu vou endurecer, mas me nego a perdê-la. Isso nunca!
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Comments:
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carValho hein?! :P
 
Quer q eu endureça pra vc? huahuahua
 
Huahuauhauha!
Não querijo Serjones, por favor não o faça!
Mari! O carvalho é alto... frondoso... lindo pra caralho!

Beijos
 
Renascemos com a dor, lacerante. Há vida, sempre... Por mais que doa muito, vale a pena.
bom feriado!
beijo
 
Gostei muito do texto. Beijos.
 
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